Descrição
DESCRIÇÃO
Antinflamatório a base de triancinolona com ação sistêmica contra urticária,
pitiose, habronemose e fotossemsibilização bovina.
Indicação
Indicado nas inflamações causadas por infecções, alergias, traumatismos e outras etiologias.
Em bovinos é indicado também na cetose.
Fórmula
Cada 100 mL contém:
Acetonido de triancinolona …………………………0,2 g
Veículo q.s.p. …………………………………100,0 mL
Espécies
Bovinos, Equinos, Caninos, Felinos.
Modo de usar
Administrar o produto através de injeção intramuscular
Equinos: 0,01 a 0,02 mL por kg de peso corporal em dose única (faixa de 6 a 10 mL do produto por animal).
Cães e gatos: 0,05 a 0,10 mL de Retardoesteróid por kg de peso corporal em dose única.
A remissão pode se dar ao fim de 5 a 15 dias.
Se os sintomas persistirem, pode-se repetir a dose.
Vacas leiteiras: para tratamento da cetose, por via intramuscular, administrar uma dose única de 10 mL por animal.
Se não houver resposta em 24 horas, reconsiderar o diagnóstico.
Em alguns animais, os sintomas retornam em um intervalo de 4 a 40 dias após o tratamento.
Nestes casos, repetir a dose.
Via intra-articular ou intra-sinovial (em artrites):
Equinos: 3 a 9 mL de Retardoesteróid em dose única.
A dose poderá ser repetida 3 a 4 dias após, se houver necessidade.
Cães e gatos: 0,5 a 1,5 mL em dose única.
A dose poderá ser repetida 3 a 4 dias após, se for necessário.
Período de Carência
Não administrar em fêmeas leiteiras produzindo leite para consumo humano.
Não administrar em equinos cuja carne seja destinada ao consumo humano.
Não abater o animal tratado antes de decorridos 21 dias após o final do tratamento.
Observações
Agitar o produto antes de usar.
Não administrar uma terapia concomitante com outros corticosteróides em caso de existirem enfermidades infecciosas ou com antiparasitários específicos.
Preparar a área de injeção assepticamente, antes da aplicação, principalmente em aplicações intra-articulares.
Neste caso, evitar a injeção em grandes vasos sanguíneos, nervos ou tecidos moles que circundam a articulação.
Não administrar em animais com infecções bacterianas sem antibioticoterapia concomitante.
Não administrar em infecções fúngicas ou virais, insuficiência hepática e/ou renal, insuficiência cardíaca congestiva,
osteoporose e fraturas ósseas, “diabetes mellitus”, enfermidades degenerativas oculares
e/ou úlcera de córnea e hiperadrenocorticismo (Síndrome de Cushing).
Não administrar em animais submetidos a tratamentos imunológicos.
Importante: neste caso, somente o veterinário poderá estabelecer uma terapia de emergência, se julgar necessário.
Não administrar juntamente com
Antidiabéticos: a ação hiperglicemiante dos corticóides pode anular o efeito da primeira medicação;
Barbitúricos: por via parenteral pode causar uma perda de eficácia terapêutica dos corticóides;
Diuréticos depletores de potássio: podem causar uma importante hipocalemia
com o conseqüente risco de manifestações patológicas cardíacas e musculares;
Indometazina: administrado por via parenteral, pode causar um aumento da incidência das
alterações gastrintestinais e, especialmente, de úlcera péptica;
Salicilatos: podem causar uma diminuição plasmática dos salicilatos.
Ademais, podem ser potencializados os efeitos nocivos sobre a mucosa gástrica;
Anti-histamínicos: aumentam a degradação da triancinolona.
Não administrar em fêmeas gestantes durante o último terço de gestação, pois pode causar
um parto prematuro seguido de distocia, morte fetal, retenção de placenta e metrite.
A produção leiteira dos animais em período de lactação pode diminuir temporariamente com a administração de trinacinolona.
Em casos de infecções, os sintomas (febre, inapetência, etc.) podem ser mascarados.
Diminui as defesas orgânicas, predispondo o animal mais facilmente e infecções bacterianas.
Provoca retardamento na cicatrização de feridas.
Pode produzir debilidade da musculatura estriada.
Em cães e gatos pode causar um aumento das enzimas fosfatase alcalina e transaminase glutâmico pirúvica (TGP), perda de peso,
anorexia, diarréias (às vezes sanguinolenta), vômitos, polidipsia e poliúria.
Podem ser observadas também euforia e algumas alterações no comportamento do animal.
Em eqüinos, uma dose superior a 5 mg/animal pode causar letargia, que pode ser revertida em 24 horas.
Em alguns casos, pode originar-se laminite.
Em todas as espécies de destino a administração intra-articuar pode produzir dor,
alarme de outros sintomas locais antes de se conseguir o resultado.
O uso prolongado da dose recomendada durante semanas ou meses e a interrupção brusca do tratamento com
triancinolona causa atrofia das glândulas adrenais (hipoadrenocorticismo secundário de origem medicamentosa, sobretudo em gatos).
Neste caso, deve-se interromper o tratamento progressivamente e administrar ACTH em doses intermitentes.
O uso prolongado do produto aumenta o risco de oestoporose e de fraturas ósseas,
principalmente em animais velhos, devido a alta excreção de cálcio nas fezes.
O uso prolongado da especialidade, assim como o emprego de altas doses, promovem ganho de peso, retenção de sódio,
retenção de fluidos, perda de potássio, aumento da degradação protéica e sua conversão
em carboidratos (hiperglicemia) com conseqüente balanço negativo de hidrogênio.
A excessiva perda de potássio e a retenção de fluidos deverão ser tratados com a administração de potássio e de diuréticos.
A hiperglicemia deverá ser tratada com hipoglicemiantes orais. Pode causar adelgaçamento da pele e alopecia.
Conservar em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar.
Venda sob prescrição obrigatória e aplicação sob orientação do Médico Veterinário.
Apresentação
Frasco-ampola contendo 50 mL.